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anna moraes

Anna Moraes. sistema de notas visuais no ensino de artes: sobre mulheres artistas, 2020. inserção em cadernos da artista de série de desenhos, nanquim sobre papel 300g, 7,5x10cm cada, 2020

sinopse
Ao questionar se existiram mulheres artistas na história da arte, a resposta parece simples: sim, existiram. Mas de fato, suas histórias não foram contadas. Procurei em meus cadernos de disciplinas da minha formação em artes visuais os nomes que passei a conhecer na disciplina de arte contemporânea, feminismos e relações de gênero ministrada pela professora Silvana Macedo. Com exceção de nomes nas vanguardas e arte contemporânea, muito pouco conhecia de artistas femininas anteriores a esses períodos. Passei então a riscar em pequenos papeis informações essenciais de algumas artistas que passei a conhecer, com seus nomes, datas de atuação e um desenho rápido do que seria sua principal obra, um dispositivo meu para memorizar estes trabalhos. Revisitando cadernos de
minha formação, passei a adicionar esses desenhos dentro dos cadernos, menos como forma de reparação histórica e mais como um apontamento de uma falta. A falta de uma história contada, a falta de um trabalho feito por uma mulher no meio de tantos nomes masculinos já tão consagrados.
Apresento aqui alguns destes desenhos e suas inserções nos cadernos.

minibio
Anna Moraes (1988) é artista visual, doutoranda em Processos Artísticos Contemporâneos/Artes Visuais PPGAV/UDESC, pós-graduada em Gestão Cultural pelo Senac/SP (2016), mestra e bacharela em Artes Visuais pela UDESC (2019 e 2013). Vive em Florianópolis/SC. Pesquisa diferentes entendimentos acerca do desenho contemporâneo. Seu processo artístico é baseado na investigação de possibilidades de desenho por meio de linhas, traços, fios, territórios, geralmente respondem à localização e interagem com a paisagem. Recebeu Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea/SC 2020, recebeu Prêmio do Júri no Salão Nacional da Quarentena (2020), foi finalista do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea/SC (2019), participou da Bienal Internacional de Curitiba (2019) e foi selecionada em editais como Arte como Respiro do Itaú Cultural, Arte Londrina 8 e Salão de Navegantes.